1. Acesse o sub-menu "Personalizados"
O sub-menu "Personalizados" se encontra abaixo de "Instrumentos" no menu esquerdo ou clique aqui para acessar diretamente: https://app.humantrack.io/app/forms
E clique em "Criar Formulário" na página de Instrumentos Personalizados:
2. Defina que vai criar o instrumento manualmente.
Preencha os campos para o novo Formulário
Agora é hora de criar seu formulário, cada campo tem um objetivo específico:
Campos descritivos na Criação de Formulário
Título (obrigatório)
Esse campo é usado como identificador do formulário que está criando, serve tanto para você buscar esse formulário depois e pode ser exibido para o paciente também.
Sigla
Mesma finalidade do Título, é usado para ajudar a identificar os formulários.
Tags
Tags são usadas para te auxiliar a filtrar os formulários na sua lista.
Descrição
Esse campo é para você registrar brevemente sobre o que se trata o formulário em questão.
A descrição não é exibida para o paciente, porém é usada pela Inteligência HumanTrack na hora de avaliar os resultados do instrumento.
Como Interpretar
Esse campo é para você registrar os detalhes de interpretação de resultado do instrumento em questão. A interpretação é exibida para você junto as repostas dos pacientes, para auxiliar em uma avaliação rápida dos resultados:
A interpretação não é exibida para o paciente, porém é usada pela Inteligência HumanTrack na hora de avaliar os resultados do instrumento.
Instruções do Paciente
O texto aqui descrito é exibido para o paciente logo antes de responder uma Submissão, ele é exibido dessa forma ao paciente:
Recomendamos não incluir o nome do Instrumento nas instruções do Paciente, pois caso você opte por enviar sem exibir o título do Instrumento, ele acabará sendo exibido aqui.
Desenvolvedores
Campo destinado para registrar o desenvolvedor original do instrumento e a pesquisa científica que deu origem ao instrumento caso exista.
Esse campo é usado em alguns documentos como o PDF exportado do formulário ou no PDF de resumo dos resultados do paciente.
Referências
Outras pesquisas, livros, citações relacionados ao instrumento em questão. Como revisões sistemáticas, traduções, entre outros.
Criar escala para pontuação:
Diferença entre escala global e subescala/domínios
Em um instrumento tradicional, a escala global é uma pontuação única que representa o desempenho geral do paciente naquele formulário. Ela é útil para uma visão ampla, mas pode ocultar variações importantes entre diferentes tipos de sintomas ou dimensões avaliadas.
Já a estrutura de subescalas (ou domínios) permite dividir o instrumento em partes específicas. Cada subescala agrupa um conjunto de itens relacionados a um mesmo aspecto, como “humor deprimido”, “sono e apetite” ou “iniciativa social”, por exemplo. Assim, em vez de uma única pontuação, você passa a ter múltiplas: uma por subescala, além da pontuação geral.
Essas divisões revelam padrões mais sutis e ajudam a identificar áreas que podem estar em maior ou menor grau de comprometimento — mesmo que a pontuação total pareça estável.
Criar escala global:
Pontos de Corte - são os escores numéricos obtidos a partir das respostas em um instrumento psicométrico, e corte é o valor-limite estabelecido para classificar ou interpretar esses escores. Os pontos de corte para instrumentos padronizados normalmente já possuem uma normativa descrita no estudo científico que validou o Instrumento.
Para cada ponto de corte você pode definir:
Cor
Título
Intervalo de Início e Fim (considerando o escore final da resposta do paciente)
Por exemplo:
Criar subescalas/domínios:
Método de cálculo da subescala
Ao criar uma subescala (ou domínio) dentro de um instrumento, você pode definir como a pontuação dessa subescala será calculada com base nas respostas do paciente. Isso é feito através do campo “Método de Cálculo”, localizado na parte superior direita da configuração da subescala.
Atualmente, estão disponíveis três opções:
1. Soma
A pontuação da subescala é calculada pela soma bruta das respostas dos itens que a compõem.
Esse método é frequentemente utilizado em escalas do tipo Likert com pesos uniformes, e está presente em grande parte dos instrumentos clássicos da psicologia e psiquiatria. Exemplo: BDI, BAI, SDQ.
2. Média
Neste método, a pontuação final é obtida pela média aritmética simples das respostas dos itens.
Ele é adotado quando se deseja manter a escala de pontuação em uma faixa padronizada (por exemplo, 0 a 5), independentemente do número de itens na subescala. Isso facilita comparações entre domínios de tamanhos diferentes e respeita a estrutura original de alguns instrumentos adaptados ou validados dessa forma.
3. Soma multiplicada por 2
Essa opção reflete um modelo específico de ponderação padronizada, utilizado em alguns instrumentos adaptados, onde a pontuação bruta da subescala é multiplicada por um fator constante.
Por exemplo, no DASS-21, as subescalas são compostas por 7 itens cada, mas foram derivadas de uma versão de 42 itens. Por isso, a soma de cada subescala é multiplicada por 2 para manter a comparabilidade com os escores originais.
Adicionando ponto de corte
Depois de definir o nome da subescala e o método de cálculo, o próximo passo é configurar os pontos de corte, que são faixas de pontuação usadas para interpretar os resultados obtidos na subescala.
Cada ponto de corte representa um intervalo numérico que pode ser rotulado com uma descrição clínica ou funcional (ex: “leve”, “moderado”, “grave”, ou qualquer nomenclatura que faça sentido dentro do seu protocolo).
Na tela de criação da subescala, você pode:
Atribuir uma cor visual a cada faixa (o que facilita a leitura nos gráficos e nos relatórios)
Definir um título ou rótulo descritivo para cada faixa
Especificar o início e o final do intervalo de pontuação correspondente
Por exemplo, você pode configurar uma subescala com os seguintes cortes:
0 a 5: “Baixo comprometimento”
6 a 10: “Moderado”
11 a 15: “Alto comprometimento”
O print mostra três pontos de corte configurados com diferentes cores, rótulos e faixas numéricas. Essa tela aparece ao clicar em “Adicionar Pontos de Corte” dentro da configuração de uma subescala.
Os pontos de corte são opcionais, mas altamente recomendados — eles enriquecem a interpretação clínica dos dados e são usados tanto nos relatórios da plataforma quanto nas análises visuais (gráficos).
Definindo o domínio da questão (associando a uma subescala)
Após configurar as subescalas e seus pontos de corte, o próximo passo é associar cada pergunta do seu instrumento a uma dessas subescalas. Essa associação define a qual domínio clínico aquela questão pertence — e, portanto, em qual subescala ela será contabilizada.
Na tela de criação ou edição de uma pergunta, você verá um seletor no canto superior direito com o texto “Selecione uma subescala”. É ali que você vincula a pergunta a um dos domínios previamente criados.
Tipos de questão compatíveis com subescalas
Nem todas as questões podem ser vinculadas a subescalas.
Veja a regra:
✅ Múltipla escolha
É o tipo mais comum e compatível. Cada alternativa recebe uma pontuação numérica, e a resposta escolhida pelo paciente será somada (ou utilizada na média, conforme o método de cálculo da subescala).✅ Linear (escala Likert)
Também compatível. O paciente escolhe uma posição em uma escala (ex: 0 a 10), e esse valor é diretamente utilizado no cálculo da subescala correspondente.✅ Discursiva (texto livre)
Como não há valor numérico atribuído à resposta, esse tipo de item não entra nos cálculos estatísticos de pontuação.
Essa estrutura garante que apenas os itens mensuráveis influenciem os resultados das subescalas, mantendo a integridade estatística da análise.
Questões
Todo formulário precisa ter no mínimo 1 questão. A plataforma dispõem de alguns tipos de questão sendo eles: Múltipla Escolha, Escala Linear e Discursiva
Múltipla Escolha
Questões de Múltipla Escolha são questões com pelo menos 2 opções, onde o paciente precisa selecionar 1 alternativa entre as disponíveis:
Os itens configuráveis são:
Enunciado: Enunciado da questão
Alternativas: Texto de cada Alternativa
Pontuação: Pontuação/Peso de cada alternativa, utilizado para realizar calculo dos escore/resultados quando houver
Escala Linear
Questões de Escala Linear apresentam um intervalo numérico ordenado, no qual o respondente escolhe um valor para indicar a intensidade, frequência ou grau de concordância em relação a um enunciado.
Os itens configuráveis são:
Enunciado: Enunciado da questão
Passo: de quanto pula cada número. Por exemplo: Se a escala for de 0 a 6 e o passo for 1, as opções disponíveis são: (0,1,2,3,4,5,6), agora se o passo for 2 (pulando de 2 em 2) as opções disponíveis seriam: (0,2,4,6)
Mínimo: Valor inicial da Escala
Máximo: Valor máximo da Escala
Legenda do Início: Enunciado a ser exibido no ponto inicial da escala
Legenda do Meio: Enunciado a ser exibido no ponto central da escala
Legenda do Final: Enunciado a ser exibido no ponto final da escala
Discursiva
Questões Discursivas apresentam uma solicitação de resposta aberta, permitindo expressar opiniões, experiências ou argumentos com suas próprias palavras.
Os itens configuráveis são:
Enunciado: Enunciado da questão
Principais Problemas ao Criar um Formulário
Um formulário com esse título e sigla já existe para sua conta. Você precisa alterar ou o título ou a sigla.
O Título + Sigla do formulário precisa ser único entre os formulários criados por você. Você pode por exemplo repetir o título mudando a Sigla ou repetir a Sigla mudando o título, mas os dois não podem ser iguais.
Para entender melhor as subescalas, consulte: