Quer entender melhor como lidar com suas emoções e ter dicas para parar de fazer tempestade em copo d'água? 

Então, dê uma olhadinha na matéria que a nossa querida parceira, a psicóloga Linda Vieira, preparou para você! 

Naturalmente aquilo que sentimos na pele nos é particularmente mais dolorido, no entanto, muitas vezes temos uma tendência a dar maior peso as situações desconfortáveis por que passamos.

Cada pessoa reage de forma distinta frente aos acontecimentos, uma vez que cada um de nós tem vivências e experiências próprias, de forma única e pessoal.

Ninguém sai igual de experiências semelhantes, pois os sentimentos são pessoais e intransferíveis, ou seja, cada pessoa reagirá de acordo com o que possui de acordo com o que tem para lutar e digerir o mundo a sua volta.

Assim, é preciso manter um mínimo de lucidez e equilíbrio nos momentos de tempestade, em que tudo parece ruir, quando o mundo a sua volta parece estar contra você. Os problemas costumam ter o tamanho de seus medos, nada menos e nada mais do que isso.

Precisamos nos distanciar da situação que nos aflige para, de fora, enxergá-la em sua total dimensão, a fim de que nos mantenhamos suficientemente conscientes do real que existe e das possibilidades de superá-lo.

Quando nos sentimos imobilizados por coisas pequenas quando estamos irritados, aborrecidos, e facilmente incomodados  nossas reações excessivas não só nos frustram, como nos impedem de alcançar o que gostaríamos.

Vivemos nossas vidas como se elas fossem uma emergência permanente.

Muitas vezes corremos para lá e para cá parecendo ocupados, tentando resolver problemas, quando na realidade, estamos apenas girando em torno deles.

Tudo parece um problemão, passamos nossa existência destrinchando um drama do outro. Depois de algum tempo, somos levados a crer que tudo é, de fato, um problema. 

Não conseguimos mais perceber que a maneira como nos relacionamos com nossos problemas é diretamente responsável pela solução rápida e eficiente que podemos encontrar para eles.

Mas existe outra maneira de se relacionar com a vida, um caminho mais suave e mais atraente que tornará sua vida mais leve. Esse outro jeito de viver implica em trocar os velhos hábitos de reação por novas perspectivas. Esses novos hábitos nos permitem desenvolver uma vida mais rica e satisfatória. 

Quando não se faz tempestade em copo d’água, a vida pode não se tornar perfeita, mas aprendemos a aceitar o que ela tem a nos oferecer, com mais complacência. 

Muitas vezes nos desgastamos por coisas que, examinadas em detalhe, não merecem tanta atenção. Nós nos detemos em pequenos problemas e questões e os superdimensionamos. 

Um dos principais motivos por que muitos de nós permanecemos apressados, assustados e competitivos, e assim vivemos uma existência de permanente emergência, é o receio de ao nos tornarmos mais calmos e pacíficos, sermos impedidos de alcançar nossos objetivos.
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A nossa paz mental é determinada, em grande parte, por nossa capacidade de viver o aqui e agora. Independente do que aconteceu ontem ou no ano passado, ou o que possa nos acontecer amanhã.O momento presente é onde você está.

Quando nossa atenção está voltada para o momento presente, apagamos o medo de nossas mentes. Medo é a preocupação que temos com relação a eventos que poderão acontecer no futuro, como não teremos dinheiro suficiente, nossos filhos enfrentarão dificuldades, ficaremos velhos e morreremos, seja o que for.
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Quanto mais paciente você for, mais complacente será, em vez de insistir para que a vida seja exatamente como você gostaria que fosse.

Sem paciência, a vida é extremamente frustrante. Você se torna facilmente irritável, aborrecido, entediado. A paciência é fundamental para o bem estar físico e emocional e essencial para a paz interior.

Se você não quer fazer tempestade em copo d’água, melhorar o seu desempenho de paciência pode ser um bom começo.

Reflita: será que tudo que te preocupa é realmente importante? Que importância isso terá daqui um ano?
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Se você buscar aumentar sua tolerância ao estresse, é isso que vai acontecer. Você vai tolerar ainda mais confusão e responsabilidade até que, mais uma vez seu nível externo de estresse se compatibilize com sua tolerância.

Quando você sentir sua mente movendo-se com extrema rapidez, é hora de você dar uma parada e checar suas necessidades.

Quando sua agenda estiver superlotada, é sinal que é hora de dar uma freada e reavaliar o que é importante, em vez de tentar resolver tudo o que está na sua lista de obrigações. 

 Quando você se percebe muito estressado, cedo ou antes da perda de controle, seu estresse é como uma bola de neve de preparando para descer uma colina. Enquanto pequena, é controlável. Quando ganha volume, no entanto, torna-se difícil, quase impossível, parar.
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A vida é repleta de oportunidades para que se escolha entre fazer tempestade em copo d’água ou analisar a situação e ver possibilidades de resolver.

Considerando que a maior parte das coisas não tem muita importância. Se você escolher suas batalhas com sabedoria, será muito mais eficiente no momento de ganhar aquelas que realmente importam. E chegará o dia em que sequer sentirá necessidade de enfrentar qualquer batalha.
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Embora ouçamos esse termo milhares de vezes ao longo de nossas vidas, muito poucas pessoas perdem tempo considerando o que ele realmente significa.

Quando pergunto a um paciente novo o que significa relaxar a maior parte deles responde de um jeito que sugere que relaxar é algo que estamos sempre adiando, para as férias, licença, quando nos aposentarmos, quando tivermos feito tudo que precisamos.

Enfim, isso implica que a maior parte das vezes, devemos passar nervosos, agitados, apressados e frenéticos.

Será que isso explicaria por que tantos de nós agimos como se a vida fosse uma grande emergência? A maior parte de nós adia o relaxamento até que tudo esteja resolvido. É claro que jamais estará, pois a vida é uma constante mudança e movimento. Portanto, comece agora.
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Quando você faz muitas coisas ao mesmo tempo, é quase impossível seguir a orientação de viver o momento presente. Assim sendo, você não só perde muito do prazer do que está fazendo, mas se torna muito menos concentrado e eficaz.

Quando você se concentra, fica mais focado e interessado em sua atividade, seja ela qual for.
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Muitos de nós adiamos, continuamente, nossa felicidade. Não é o que façamos de forma consciente, mas passamos o tempo nos convencendo de que um dia seremos felizes.

Convencemos-nos que seremos felizes quando nossas contas estiverem pagas, quando nos formarmos, quando tivermos nosso primeiro emprego, uma promoção. Que seremos felizes quando nos casarmos, tivermos um filho, depois outro, e assim por diante.

Depois ficamos frustrados que as crianças não têm idade o bastante, seremos mais feliz quando tiverem. Depois ficamos frustrados porque temos que lidar com a adolescência, certamente seremos quando passar essa fase. E assim por diante.

Nesse meio tempo, a vida continua, em frente. A verdade é que não há época melhor para sermos felizes do que agora. Se não for agora quando será?

Para finalizar e refletir...

Procure analisar o passado e resolver pendências que estejam realmente incomodando você no presente.

Entenda, se algo o incomoda há muito tempo, qualquer inconveniente pode tirar você do eixo.

Analise os fatos exatamente como se apresentam, não deduza, não suponha, se for possível, pergunte. 

A vida pode ser leve e se mover suavemente frente aos imprevistos. Não somos perfeitos, e as situações nem sempre são previsíveis. 

Respire fundo, fique em silêncio. Esse tempo ajudará você a gerenciar suas emoções e refletir suas expectativas, reduzindo as chances de agir impulsivamente, de forma exagerada diante de qualquer contexto.

Quando você controla suas emoções, resgata seu poder interior e aumenta a sua autoestima.

Lembre-se que a vida, a sua vida, é sempre mais importante do que o problema em si. Preserve-se. Cuide de si.
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